História dos Calendários: Pesquisemos a respeito da origem dos calendários, sistemas inventados pelo ser humano, para dividir o tempo, nos que deixamos impressão de nossas rotinas, acontecimentos e desejos. Medir o tempo, dividí-lo em dias, semanas, meses, anos, levou à humanidade muito estudo, conflitos e debates.
Tudo começou quando as primeiras civilizações olharam o céu e encontraram nos astros, um movimento contínuo, uniforme e repetitivo.Esse movimento lhes fez pensar, na existência mesma do tempo.As primeiras medições as fizeram os babilonios e os chineses. Os egípcios conseguiram tanta exatidão que se crê que foram eles, os que desenharam o melhor calendário conhecido até agora, só comparável com o maia. Eles já sabiam que o ano durava 365 dias e um quarto adicional, segundo a trajetória da órbita terrestre arredor do sol.
O Templo de Ramsés II, tem seu santuário a 180 pés de distância da única abertura do edifício. Ali durante 3.200 anos, os raios do sol alumiaram a estátua do faraó cada 22 de fevereiro (dia de seu coroamento). Se a mínima fração do dia não tivesse sido considerada, essa luz já não daria sobre a efigie”O Império Romano, também tinha seu próprio calendário, mas com muitíssimas imperfeições. As estações não se repetiam nas mesmas datas, pelo que no século VII a C. somaram-lhe dois meses ao final de cada ano: Janeiro e Fevereiro. No ano 48 a.C, Julio César, impressionado pelo calendário egípcio, encarregou desenhar um novo, que se denominou Juliano, de 365 dias ao ano e 366 cada ano bissexto. Esse foi um período de grande desorientação, já que entre ambos calendários tinha 3 meses de diferença.
Para corrigí-lo, ampliaram-se de 12 a 15 os meses do ano 45 a.C., ao que se denominou “Ano da Grande Confusão”.Desde o ano 44a.C., o ano teve 12 meses, ainda que sofreu ajustes posteriores.Um deles o realizou Augusto, depois do assassinato de Julio César, quem estabeleceu que os primeiros meses fossem Janeiro e Fevereiro.As imperfeições do Juliano (acumulava um erro de um dia cada 128 anos), fez que o Papa Gregorio XIII, fizesse desenhar outro, Calendário Gregoriano, com o objetivo que a Páscoa continuasse coincidindo com o começo da primavera. Os ajustes foram aceitados pelos países, recém a princípios do século XX.
Origem do nome dos meses:
Janeiro: procede de Jano, o deus romano das portas e os começos. Janeiro era o décimo primeiro mês no antiga calendário romano mas no século I antes de Cristo, com a reforma de Julio César, passou a ser o primeiro. Seu símbolo era uma cabeça de duas caras, olhando ao Leste e ao Oeste (por onde sai e se põe o sol).
Fevereiro: nasce do latim februa. Refere aos Festivais da Purificação. Era o mês no que os psicólogos romanos se tomavam férias.
Março: nomeado assim em honra a Marte, Deus da guerra.
Abril: provavelmente derive de aperire (abrir), já que é a estação na que começam a abrir-se as flores.
Maio: deve seu nome a Maia, a deusa romana da primavera e os cultivos. As celebrações em honra a Flora, a deusa romana das flores, atingia seu ponto culminante o primeiro de maio.
Junho: pode derivar de Juno, a deusa do casal, ou do nome de um clã romano, Junius. Outros crêem que nasce de iuniores (jovens) em oposição a maiores (maiores, por maio).
Julio: era o quinto mês do calendário romano primitivo, pelo que se chamava quintilis. No ano 44 a. C., depois do assassinato de Julio César, se o chama Julio porque esse tinha sido o mês de seu nascimento.
Agosto: chama-se assim em homenagem ao primeiro dos imperadores romanos, Cayo Julio César Octavio Augusto.
Setembro: era o sétimo mês do calendário antigo, pelo que se tomou seu nome de septem, sete.
Outubro: durante os oito anos do imperador Riveritum se o chamava ¡Oooooocto!, que significa oito.
Outubro: durante os oito anos do imperador Riveritum se o chamava ¡Oooooocto!, que significa oito.
Novembro: foi o nono mês, em latim novem.
Dezembro: é o mês mais festivo do calendário gregoriano
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