Recomendam não esperar para tratar aos bebes com HIV
O uso de drogas antirretrovirais deve começar não bem se conhece o diagnóstico
Sebastián A. Ríos A NACION
Iniciar o tratamento mal se diagnostica a infecção por HIV reduz 75% a mortalidade dos bebes infectados com o vírus do aids em comparação com aqueles que recebem o tratamento mais tarde. Isso é o que demonstra um estudo realizado em África do Sul, cujas conclusões publicou ontem a prestigiosa revista New England Journal of Medicine, que brinda sustento a uma mudança radical no tratamento dos recém nascidos HIV positivos. Durante muitos anos, esses bebes recebiam as drogas antirretrovirais que se usam para combater o vírus do aids só quando seu sistema imunológico mostrava signos de ter-se debilitado por causa da infecção ou quando desenvolviam doenças associadas à infecção por HIV, conhecidas como doenças oportunistas. Mas em abril deste ano, baseando-se em resultados preliminares do estudo difundidos previamente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu novas guias de tratamento para os meninos com HIV/aids, nas que se recomenda iniciar o tratamento não bem se diagnostica a infecção. "As novas guias da OMS melhorarão profundamente as taxas de sobrevida e a qualidade de vida dos meninos que nascem com HIV", declarou o doutor Ed Handelsman, chefe de Medicina Pediátrica da Divisão de Aids do Instituto de Alergia e Doenças Infecções dos Estados Unidos, instituição que financiou o estudo. Handelsman agregou: "Agora, o desafio para a comunidade global é assegurar que todos os meninos infectados com o HIV recebam o tratamento antirretroviral de alta eficácia o suficientemente cedo". Receber o tratamento não bem se conhece o diagnóstico é fundamental, e isso é o que demonstrou o estudo apelidado Cher. BEBE-LOS que iniciaram o tratamento contra o vírus do aids às 7 semanas de vida (em média) tiveram uma taxa de mortalidade do 4%, em comparação com uma mortalidade do 16% entre os que iniciaram o tratamento só quando mostraram signos de debilitamento de seus defesas ou de doenças oportunistas. Ademais, o estudo achou que só o 6,3% dos bebes que receberam o tratamento em forma temporã desenvolveram doenças associadas com a infecção por HIV, em comparação com o 26% dos bebes que foram tratados tardiamente. Essa diferença já era visível quando os bebes tinham só 48 semanas de vida. "Não esperávamos observar diferenças tão cedo entre os bebes que tinham recebido um tratamento temporão e os do grupo nos que o tratamento se iniciava só quando sua imunidade falhava ou quando desenvolviam sintomas", disse à BBC a doutora Diana Gibb, uma das autoras do estudo. "Os resultados do estudo Cher representam um claro chamado a que se estenda o testeo precoce do HIV aos bebes em risco e a que se façam imediatamente acessíveis os tratamentos antirretrovirais a todos os bebes que dão positivo", declarou Anthony Fauci, diretor do Instituto de Alergia e Doenças Infecciosas de Estados Unidos. Guias adotadas "Este estudo mostra que a mortalidade dos garotos com HIV, que já de por si é baixa quando estes estão em tratamento, pode ser reduzida ainda mais", disse à NACION o doutor Pedro Cahn, chefe de Infectología do hospital Fernández e diretor médico da Fundação Huésped. Agregou Cahn: "Este estudo representa uma nova evidência que se agrega a algo que estamos vendo em adultos com HIV, que são as vantagens de começar o tratamento mais cedo, o que a sua vez é possível porque hoje contamos com drogas mais potentes, mais seguras e mais fáceis de tomar". Segundo este experiente em HIV/aids, as novas guias de tratamento da Organização Mundial da Saúde, que propõem começar a dar drogas antirretrovirais aos bebes quanto se conhece que são portadores do HIV, já foram adotadas na Argentina. 7500 pessoas • Cada dia contraem a infecção por HIV em todo mundo, segundo o último relatório de Onusida sobre o estado da epidemia. 33 milhões de pessoas • Vivem com o HIV na atualidade; entre eles, 15,5 milhões são mulheres. 134.000 argentinos • Estão infectados com o HIV, o que coloca à Argentina no quarto posto dos países de América latina mais afetados pela epidemia. 3000 garotos e adolescentes • Estão infectados com o HIV na Argentina. Cada ano, uns 150 bebes contraem a infecção no país. |
Do Blog da Negra, saquei este video, parece-me uma campanha excelente!!!
2 CA CHORROS:
Graciela,
Quanta informação fundamental tem aqui Graciela.
Este é um tema da maior importância. Quanto mais pessoas estivem bem informadas sobre o HIV menos pessoas contaminadas existirão.
imagina a quantidade de pessoas infectadas, penso que as cifras são as que surgem das pessoas que conferem...e os que não???...temos que falar e falar com nossos filhos, devem cuidar-se e não ter bebês com a doença...abracitos ternos a Flavia, para vos...ahhh Michele!!!
Gracias por comentar