WASHINGTON (Reuters)-(Reporte de Maggie Fox; Editada em espanhol por Ana Laura Mitidieri) -
Imágen: Sharon Pedersen
Os bebês que depois são diagnosticados com autismo empregariam de forma infreqüente os brinquedos, girando-os e rotándolos mais do que outros garotos, informaram pesquisadores estadounidenses.
Os achados, publicados na revista Autism, ajudariam aos médicos e aos pais a identificar aos meninos em risco de desenvolver autismo e lhes permitiria começar a ajudá-los antes, agregou a equipe.
Nos bebês que depois desenvolveram autismo também era notório que olhavam fixamente os objetos ou os observavam com o rabillo do olho, revelou a equipe de Sally Ozonoff, da University of California em Davis.
"Há uma necessidade urgente de desenvolver medidas que permitam detectar antes os sinais de autismo, signos presentes antes dos 24 meses", disse Ozonoff num comunicado.
A Academia Estadounidense de Pediatria recomenda que todos os bebês sejam controlados por autismo antes de chegar aos 2 anos e a maioria dos pediatras procura os sintomas sociais e comunicativos clássicos."O achado de que o emprego infreqüente dos brinquedos também está presente na vida temporã implica que essa conduta poderia somar-se facilmente à lista de controle dos pais ou avaliar-se rapidamente no escritório do pediatra", expressou Ozonoff.
"Quanto antes se trata a um menino com autismo, mais impacto se pode ter no futuro desse garoto", agregou.
Ozonoff e seus colegas estudaram a 66 bebês de 1 ano considerados em alto risco de desenvolver autismo, sobretudo porque tinham irmãos com a condição.Nove dos participantes finalmente foram diagnosticados como autistas. Sete deles passavam bem mais tempo girando, rotando e observando fixamente os objetos que o resto dos meninos.
Ninguém sabe qual é a causa o autismo, que se caracteriza por inconvenientes na interação social e a comunicação e pode variar desde sintomas leves até profundos problemas de conduta e atraso mental.
O autismo e as desordens relacionadas, como a síndrome de Asperger, afetam ao redor de um de cada 150 meninos em Estados Unidos, segundo os Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC por sua sigla em inglês).A maior parte da evidência sugere do que a condição, que costuma diagnosticar-se aos 3 anos, é produto de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, produzida quiçá inclusive antes do nascimento."Só cerca de um terço dos pais advertem os signos (de autismo) antes do primeiro aniversário de seu filho", declarou Ozonoff.
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