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Os ANIMAIS

Palomas
Artigo realizado por Ana Pastor


María à pergunta de farias isso por minha?. A resposta é evidentemente sim. María me propõe a questão da educação dos meninos em relação com os animais.
Realmente o que é óbvio é que os animais são benéficos para o desenvolvimento dos meninos e especialmente para sua educação. Dá-me uma tristeza enorme ver como crios pequenos atiram do cabelo, das orelhas, do rabo... aos animais adiante dos adultos que mostram uma passividade incrível. Também é comum ver a meninos que colam a outros e seus pais consideram que é normal, uma fase mais.
Os bebês mordem as mãos, os peitos que lhes alimentam,… Tudo o que os bebês fazem se resolve ao redor de sua boca ou suas mãos. As mãos e os dentes são as primeiras ferramentas sociais, e aprendem a usá-las com as respostas que obtêm. Tão cedo como os dentes erupcionan e agitam as mãos, os bebês experimentam e usam estes instrumentos sobre diferentes objetos, para ver que se sente.
E que há mais disponível e mais familiar do que a pele dos pais, dos conhecidos ou dos animais de companhia?. O trabalho dos bebês é usar estas ferramentas. O nosso como pais é ensinar-lhes como. Todos os meninos quando descobrem a boca e as mãos costumam passar por uma etapa de crueldade "inocente" ademais não são conscientes da força nem do dano que exercem. A questão é que os pais freiem e crêem alternativas para canalizar esses instintos. O morder, habitualmente para à medida que crescem as habilidades de comunicação, mas o colar não. Os meninos se voltam agressivos para liberar enfados, para controlar a situação, para demonstrar poder ou para proteger seus pertences numa batalha pelos brinquedos. Alguns chegam ao mau comportamento numa tentativa desesperada para chegar a uns pais distantes. Sem dúvida, a melhor receita para controlar esses instintos é através dos animais. Como pais temos que ter clarísimo que a condição de inferioridade que possuem os animais ao igual que os meninos, em nossa sociedade, faz-nos responsáveis de seu bem-estar.
Os benefícios para a saúde que contribui o mundo animal são claros quando cada vez emergem mais terapias médicas relacionadas com eles, como os cavalos, ou os golfinhos.... Mas um simples animal de companhia é o melhor médio para canalizar a conduta e para fomentar relações afetivas sãs. Quando lhe ensinamos a nossos filhos que os animais têm sentimentos e sentem dor, que precisam carinho e cuidados, realmente o que fazemos é educar na não violência, em sentimentos afetivos positivos e em responsabilidade. O ser permissivo com o maltrato animal, o mesmo como as condutas violentas para os iguais o único que implica é potenciar a agressividade como meio para conseguir as coisas. Nesta última década aumentaram os casos de pais que renunciam a seus filhos adolescentes e reclamam que os tutelem as Administrações, muitos meninos padecem uma doença que se denominou "a síndrome do imperador", basicamente são meninos agressivos que não aceitam as normas e carecem de responsabilidade e de respeito para tudo. Como chegamos até este ponto?.
A resposta é muito singela porque falhamos em sua educação desde a primasse infância. O psiquiatra Alan Felthous na maior parte, de seus estudos baseados no abuso animal e criminologia adulta, mostram que as primeiras instâncias de crueldade para os animais têm lugar temporão na vida do abusador. Segundo a antropóloga, Margaret Mead (1964), “Uma das coisas mais perigosas que lhe pode passar a um menino é matar ou torturar a um animal e sair-se com a sua.” São tantos os exemplos de criminosos que sua andadura começou processando um dano irracional aos animais que não chegaria um pós para mencionar-lhes. Kip Kinkel, um adolescente de 15 anos que assassinou a seus pais e depois disparou e matou a 24 alunos de sua escola em 1998. A imprensa informo que Kinkel possuía uma história de violência para os animais, tendo decapitado gatos, dissecando esquilos vivos e “inflando” vacas, Albert DeSalvo, o confesso Estrangulador de Boston que assassinou a treze mulheres num ano, costumava atrapar cachorros e gatos, encerrá-los em jaulas diminutas e disparar-lhes flechas através de suas aberturas...
Desde 1970 este vínculo foi reconhecido pela FBI, quando da análise dos casos de assassinos seriados surgiu que a maioria dos ofensores possuíam histórias de crueldade para animais perpetradas durante sua infância e adolescência. Isto levo à FBI a sustentar que “a violência aos animais é um forte indicador de violência em outros aspectos da vida do ofensor”. A sua vez, esta investigação indicou que os detentos por crimes violentos foram mais propensos a ter cometido atos de crueldade para suas mascotes durante a infância, que os acusados por crimes não violentos. Quando eu estudava recordação que tinha um caso de um criminoso perigoso que estava no corredor da morte nos EEUU, dito sujeito estava catalogado como um psicópata carente de sentimentos de culpabilidade.
Durante um experimento realizado na prisão a dito indivíduo se lhe pôs um colega de cela, neste caso um pássaro engaiolado. A reação deste homem foi cuidá-lo, dar-lhe carinho e pela primeira vez mostrava sentimentos. Pois imaginar-vos o efeito que pode fazer num menino o potencializar uma conduta afetiva para os animais. Obviamente cada menino é um mundo e há que o levar de forma diferente. Por exemplo, a nosso pequeno polvorón lhe potenciamos as questões de espaço. Ela que é muito recelosa com as invasões a seu espaço físico também tem cuidado com o espaço dos animais. A dia de hoje lhe tem medo aos cachorros pequenos, mais do que nada porque lhe saltam em cima e se assusta, porque para ela é uma invasão de seu espaço. Por isso o melhor médio de educar à nena em condutas não agressivas é mostrando-lhe o molesto do que é a falta de respeito ao espaço próprio. Também há que lhe explicar que os animais e as plantas são seres vivos.
A meu me comem os demônios quando alguém lhe diz "vamos pegar flores para mamãe", mamãe não precisa flores e normalmente me atiram por terra o trabalho de tempo, onde eu lhe expliquei que as plantas são seres vivos que crescem como ela. Para ela é difícil entender que uma flor seja algo vivo, não se move, mas por contra resulta muito fácil explicar-lhe que um animal é um ser vivo, move-se, come, corre, joga.... Também me cabreo com os contos para meninos, ela tem medo ao lobo, uma animal que não viu nunca mas é algo monstruoso. Como os contos populares não os posso mudar, digo-lhe que todos vivem no mesmo povo, a caperucita, os três cerditos, a gallinita e os pintinhos, e o lobo mau é só uno mas o resto dos lobos são muito bons.
O caso de Ander é diferente, Ander por instinto adora a todos os animais, mas se tínhamos problemas com sua conduta. Mais do que violento era muito basto à hora de mostrar seu carinho. Assim que não nos ficou outro remédio mais do que tentar modificar seus hábitos de conduta. Quando lhe víamos fazer algum gesto inadequado, começamos a ensinar-lhe a dar carícias. A primeira vez que descobrimos que o menino era muito bruto afetivamente foi com o gato, assim que começamos a suavizar seus gestos também com o gato. A dia de hoje procura ao gato para acariciá-lo, mas este mesmo gesto o repete com todo mundo e com sua irmã, mudando os puxões de cabelos e colar com a mão por carícias muito doces. Um dia na creche se surpreenderam porque o menino acariciava às flores.
Por isso me dá tanta raiva quando chegam mordidos, arranhados, com suco pela cabeça...e o que mais me molesta é do que nunca recebi nem sequer um telefonema para desculpar-se, mais do que nada porque podia ser um princípio para o próprio menino agressor porque se lhe baixava seu ego. Miúda sociedade na que vivemos. María espero que te agradasse o pós.

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