As pessoas que padecem a síndrome de Münchhausen simulam de modo consciente os sintomas de um transtorno físico. Inventam repetidamente doenças e costumam ir de médico em médico em procura de tratamento. Toma o nome de Karl Friedrich Hieronymus, Barão de Münchhausen, (1720-1797), famoso por contar histórias de aventuras impregnadas de grande fantasia. A proposta para designar a entidade patológica como síndrome de Münchhausen foi de Asher (1951), quem assinalou: Trata-se de uma síndrome que muitos médicos viram, mas sobre o que se escreveu muito pouco.
Existem 2 formas na que se apresenta em meninos A síndrome de Münchhausen infantil (SMI), o próprio menino "elabora e fabrica a doença". Esta pode dar-se em preadolescentes e adolescentes entre os 10 e 15 anos de idade com frequentes manifestações urinárias ou dermatites fictícias. A síndrome de Münchhausen por poderes (SMPP ou SMP), o menino é vítima da simulação ou motivação da doença por parte dos pais. Nesta forma o menor joga um papel passivo e é, geralmente, a mãe quem manipula. Ocasionalmente o pai. Observa-se em menores de 10 anos. A síndrome, que pode começar com a fabricação de signos e sintomas leves e esporádicos, pode conduzir a um quadro gravíssimo, inclusive pode levar à morte do menino, sobretudo quando se configura como uma situação crônica e persistente e se utilizam substâncias ou produtos químicos para a simulação. O perigo que têm os meninos de ser receptores das agressões se incrementa pela possibilidade frequente de ser submetidos a inumeráveis provas e exames médicos complementares e invasivos, para chegar a um falso diagnóstico de uma doença inexistente, com o consiguiente prejuízo. Quando um médico se encontre ante um quadro deste tipo deve comunicá-lo sem demora às autoridades. |
Películas nas que podes ver, de que te conto…
O SEXTO SENTIDO/ THE SIXTH SENSE: Malcom Crowe (Bruce Willis) é um psiquiatra infantil que acaba de receber um prêmio em sua cidade como reconhecimento a seu labor. A mesma noite em que o recebe entra em sua casa um paciente que tinha tratado de menino e com o que tinha fracassado. Depois de jogar-lhe em cara sua atuação, acaba disparando-lhe e suicidando-se. Mais tarde tem a oportunidade de tratar a um menino de 8 anos, Escola Sear (Haley Joel Osment), que apresenta os mesmos sintomas, o ver a pessoas mortas. Obseda-se com ele e descuida a sua esposa até que consegue sua cura.
TELEFONEMA PERDIDO/ CHAKUSHIN ARI (ONE MISSED CALL): produzem-se uma série de mortes violentas relacionadas pela amizade. Em todas elas, o falecido tinha recebido um telefonema perdido três dias antes na que se ouvia sua voz ou se via sua imagem no momento de sua morte.A origem das mortes se orienta para uma mãe perpetradora de abusos em suas duas filhas uma delas morre de uma crise asmática. Este motivo se utiliza na fita para dar uma explicação bastante correta do que é a síndrome, ainda que não é verdade que o abuso se limite a idades temporãs. O desenvolvimento ulterior demonstrará que estamos ante um caso da síndrome atípica, a autora não é a mãe, senão a menina que morreu de uma crise asmática. Esta infligia danos físicos variados a sua irmã menor com o fim de que a curassem no hospital. Numa destas agressões, a mãe a deixou só e não lhe deu o aerosol de seu broncodilatador para levar à pequena, à que acabava de agredir ao hospital. Nestas circunstâncias, a crise asmática lhe produziu a morte.
UM MENINO PRECISA AJUDA/CUIDADO INTENSIVO/A CHILD’S CRY FOR HELP: a narração se estrutura ao redor da protagonista, a doutora Paula Spencer que ao final estabelecerá o diagnóstico, da mãe causadora do abuso, Mónica Shaw, e de Eric, o filho que sofre as conseqüências de seus maus tratos. O fio argumental se vai desenvolvendo, segundo Paula avança, para um diagnóstico definitivo da causa da doença do menino e de sua estranha evolução. A fita recolhe multidão de aspectos característicos da síndrome de Münchhausen por poderes.
Ele video te fala da violência nos meninos...o vi em NO SE LO DIGAS A NADIE
2 CA CHORROS:
Olá Graiela,
excelente post, sempre com a mesma postura, alertar, ajudar e tirar dúvidas sobre problemas tão importantes e por vezes até dificeis de comprender.
Parabéns.
Beijinhos e uma boa semana para ti.
ontem à noite estive seguindo na TV, uma entrevista a Eli (já escreverei sobre ela), abusada por um atorrante poderoso empresário, desde os 9 anos...Eli ficou gestante e matou a seu bebê no nascimento, foi presa, depois a absolveram...o atorrante está preso por 8 anos...ainda que a pena seja muito reduzida, as meninas e meninos já sabem que podem denunciar!!!Não podemos permitir que nossos meninos sejam abusados...abracitos ternos minha amiga!!!
Gracias por comentar