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3jul2009
3jul2009

MÃES ESPECIAIS, MENINOS ESPECIAIS

Palomas
QUE TÊM DE ESPECIAL As MÃES DE MENINOS ESPECIAIS?
Publicado em MADRES PARA CAMBIAR LAS COSAS
Por GRACIELA BUONOMO de LA SONRISA DE ARTURO

Em primeiro lugar, têm um poder de reação que é invejável. Todas deveram superar o transe do diagnóstico e sacar forças de fraqueza. Pensemos que, depois de receber a notícia, nada tanto faz, já não tanto faz nem o sol nem a chuva, nem são iguais os bebês nem as mamães...tudo muda, é o antes e o depois do diagnóstico. E, ante esta mudança, o âncora é a mãe, é a que reage, devolve a serenidade, tranqüiliza, é a que procura a informação, é a que aprende, é a que ensina. Inesperadamente e porrazo seu papel de mãe se viu complicado e ela nunca tinha considerado sequer essa possibilidade.

Essa mãe, disposta a ser simplesmente mãe, deveu aprender a cumprir tantos papéis... médico, enfermeira, terapeuta, maestra, ao mesmo tempo em que cumpre seu papel de mãe. Deve suportar que se desdibuje seu papel e que as vezes prive o que não é pertinente ao projeto originário; deve aceitar de bom grau a intromissão de uma pessoa 'de afora' que lhe ensina como relacionar-se com seu filho, que lhe indique tudo...como dar-lhe de comer, como falar-lhe, como cantar-lhe, e ademais deve ir animosa ao exame semanal no que deverá render contas do feito.

As mães especiais vêem a seu filho especial através de um cristal de tintura diferente...amam-no, mimam-no, protegem-no, cuidam-no e o avaliam constantemente...quiçá só o olhem como filho quando esteja dormido e quando não tenham que ver se saca a língua ou se senta com as pernas abertas ou se lhe desvia um olho...

As mães especiais também se vêem pressionadas pelo meio, sentem-se sempre em situação de exame; vão pela rua vasculhando a expressão dos caminhantes, vão à creche atemorizadas por um possível relatório negativo da maestra, vão de compras pretendendo que seu filho seja um modelo de qualidades porque sentem que isso lhes exige a sociedade; vão, temerosas, ante as docentes e terapeutas a perguntar o por que de uma metodologia ou de um objetivo quando, se fosse um menino comum, diretamente questionariam o tema e o levariam ante uma reunião de pais de classe... mas ali são as únicas, estão sós e não se animam a propor um tema como esse aos demais...

Os demais olham os lucros de seus filhos com assombro e se o comunicam em forma de 'elogio simpático' e elas seguem sofrendo em solidão porque lhes marcam as diferenças e não as similitudes. Não falta quem, ante o menino especial numa festa infantil, perguntem se toma Coca Cola e há que ter muita presença de ânimo para responder 'se há, sim; se não, suco por favor'... E quando a mãe vai procurar ao menino, não faltará a avó que lhe comente 'visse o bem que jogou e como se ria com o palhaço' e a mãe fará de barrigas coração e assentirá com um sorriso...

As mães especiais têm o privilégio de conhecer momentos de profunda felicidade e satisfação que as mães comuns, as vezes, não sabem apreciar...cada lucro, cada progresso serão motivo de uma alegria sem igual e lhes darão forças para seguir adiante, pondo uma canção em seu coração que perdurará nos momentos de desalento.

Las madres especiales trabajan y reeducan a tiempo completo...no lo deberían hacer, pero es tal el ansia de ver bien a sus hijos, de alcanzar las metas deseadas, que no cejan y siempre incorporan lo pedagógico en las circunstancias más informales.
Cuando discuten una alternativa de tratamiento y plantean que no están conformes con la misma, deberán soportar que algunos las miren con suficiencia como planteando que 'aún no han asumido la realidad del diagnóstico' y ellas deberán retirarse, sumisas, salvo algunas que son las que 'rompieron las cadenas', sabiendo en su fuero íntimo que tienen razón por tener aspiraciones para sus hijos y debiendo conformarse con lo que 'graciosamente les conceden'.

As mães especiais parecem ser mães de cidadãos de segunda, e se espera que agradeçam qualquer concessão e as vezes, se não receberam a ajuda oportuna, caminham pela vida como pedindo desculpas pelo ocorrido E PEDINDO QUE A LEI SE CUMPRA.
Suportando também a ignorância da sociedade em todos os âmbitos...O terrível é que as mães especiais têm dias de vinte e quatro horas como o resto das mães e nesse lapso deverão atender a tudo o estritamente pertinente a seu papel, também ao terapêutico e, por se isto fora pouco, deverão sobrepor-se aos obstáculos, superar os preconceitos, ensinar com o exemplo e ter uma paciência de santas.

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