Esta semana tinha pensado falar da história de Cari, não tinha anotado sua data de aniversário, Foi o 3!!!
Quero dizer-te Yoli, talvez tens a opção que não se possa copiar tuas entradas, fui anotando tudo a mão e elegi esta, onde nos contas muitos momentos na vida de Cari, de vos e Ricardo.
Fazes CLICK na imagem e chegas ao blog de Cari
Os medos de uma mãe especial
Alguém me mandou uma mensagem perguntando-me, pelo medos. Medo ao diagnóstico, ao futuro, a se devem operá-lo ou não. Esta numa decisão muito pessoal.
Claro que quando eu estava gestante de Cari, nunca imaginei o que ia suceder (eu tinha 19 anos).
O diagnóstico foi Epilepsia Secundária (?) não entendia nada e começamos a briga contra a doença, mas também me perguntei por que a minha? E encontrei a resposta.A meu porque vou fazer tudo por ela. Diziam-me ‘pobre Cari’ ‘qual vai ser seu futuro?’ ‘não vai poder viver uma vida normal (?).
Eu pergunto que é ou quem estipulou que é o normal?
Perguntas e perguntas que ninguém me respondia e da pouco na luta de todos os dias e o bem-estar de Cari, aprendi a manejar meus medos e comecei a ver as coisas de outra maneira; a situação já estava proposta desta forma e só devia procurar soluções, não problemas ao problema.
Cari cresceu num ambiente onde se a fazia sentir como todos e ensinando-lhe por que, como e até onde chegava sua doença.
Cresceu sendo independente e com muita estimulação, não tinha nada de sua síndrome que não se lhe dissesse, obviamente que não tenho a varinha mágica nem um manual para isto, mas assim foi.
Agora, o problema é que devemos decidir por eles e isso nos infunde medo, porque estamos tomando decisões por outro ser humano e tememos equivocar-nos.A meu me custou muito tomar decisões por Cari, conquanto sempre lhe conferimos, ao final a última palavra era nossa.
Com respeito às cirurgias, todos temos medos, mas devemos saber que cada uma das coisas que lhes dê melhor qualidade de vida ou a possibilidade de estar melhor, nunca apesar dos riegos, é uma má decisão.
Quando estavam por implantar a Cari eu me dizia a minha mesma e se lhe passa algo? e se não sai bem da cirurgia? e se o estimulador não serve para nada? me tenho que matar? e?.
Fazemos o que podemos e tratamos de fazê-lo bem, está em Deus a decisão de se nosso filho, filha, familiar tem que partir.
Não tenham medo, não se reprochem nada, não se julguem a si mesmos, como pais não somos deuses e como tal podemos equivocar-nos na vida de nosso ser querido, procuramos o melhor para eles e não há do que deixar de tentar, pesquisar, perguntar e brigar-se no duro com a doença para ganhar-lhe esta grande batalha.
Em meu lar faz 33 anos que batalhamos e estamos muito satisfeitos pelos lucros, não sei se vamos ganhar, mas seguiremos batalhando até o final.
Alguém me mandou uma mensagem perguntando-me, pelo medos. Medo ao diagnóstico, ao futuro, a se devem operá-lo ou não. Esta numa decisão muito pessoal.
Claro que quando eu estava gestante de Cari, nunca imaginei o que ia suceder (eu tinha 19 anos).
O diagnóstico foi Epilepsia Secundária (?) não entendia nada e começamos a briga contra a doença, mas também me perguntei por que a minha? E encontrei a resposta.A meu porque vou fazer tudo por ela. Diziam-me ‘pobre Cari’ ‘qual vai ser seu futuro?’ ‘não vai poder viver uma vida normal (?).
Eu pergunto que é ou quem estipulou que é o normal?
Perguntas e perguntas que ninguém me respondia e da pouco na luta de todos os dias e o bem-estar de Cari, aprendi a manejar meus medos e comecei a ver as coisas de outra maneira; a situação já estava proposta desta forma e só devia procurar soluções, não problemas ao problema.
Cari cresceu num ambiente onde se a fazia sentir como todos e ensinando-lhe por que, como e até onde chegava sua doença.
Cresceu sendo independente e com muita estimulação, não tinha nada de sua síndrome que não se lhe dissesse, obviamente que não tenho a varinha mágica nem um manual para isto, mas assim foi.
Agora, o problema é que devemos decidir por eles e isso nos infunde medo, porque estamos tomando decisões por outro ser humano e tememos equivocar-nos.A meu me custou muito tomar decisões por Cari, conquanto sempre lhe conferimos, ao final a última palavra era nossa.
Com respeito às cirurgias, todos temos medos, mas devemos saber que cada uma das coisas que lhes dê melhor qualidade de vida ou a possibilidade de estar melhor, nunca apesar dos riegos, é uma má decisão.
Quando estavam por implantar a Cari eu me dizia a minha mesma e se lhe passa algo? e se não sai bem da cirurgia? e se o estimulador não serve para nada? me tenho que matar? e?.
Fazemos o que podemos e tratamos de fazê-lo bem, está em Deus a decisão de se nosso filho, filha, familiar tem que partir.
Não tenham medo, não se reprochem nada, não se julguem a si mesmos, como pais não somos deuses e como tal podemos equivocar-nos na vida de nosso ser querido, procuramos o melhor para eles e não há do que deixar de tentar, pesquisar, perguntar e brigar-se no duro com a doença para ganhar-lhe esta grande batalha.
Em meu lar faz 33 anos que batalhamos e estamos muito satisfeitos pelos lucros, não sei se vamos ganhar, mas seguiremos batalhando até o final.



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