Uma disciplina eficaz à hora de aplicar os limites a nossos filhos é o mais importante. Se nós apresentamos uma boa regra, nosso filho estará disposto a cumprí-la porque o que querem eles é agradar-nos. Não nos encontramos preparados para estabelecer os limites. Falta-nos habilidade para fazê-lo. Falamos demasiado, exageramos na emoção, e em muitos casos, equivocamo-nos em nossa forma de expressar com clareza e com demasiada autoridade. Quando precisamos dizer a nossos filhos que devem fazer algo e "agora" (recolher os brinquedos, ir-se à cama …), devemos ter em conta alguns conselhos básicos:
Autor: CHARLES E. SCHAEFER
TER OBJETIVIDADE É frequente ouvir de nós mesmos e de outros pais expressões como "Porta-te bem", "Sei bom", ou "não faças isso". As expressões significam diferentes coisas para diferentes pessoas. Nossos filhos nos entenderão melhor se fazemos nossas normas de uma forma mais concreta. Um limite bem especificado diz a um menino exatamente o que deve estar fato. "Fala baixinho numa biblioteca"; "Dá de comer ao cachorro agora"; "Toma minha mão para cruzar a rua". Esta é uma forma que pode aumentar substancialmente a relação de cumplicidade de teu filho. OFERECER OPÇÕES Em muitos casos podemos dar a nossos filhos uma oportunidade limitada de decidir como cumprir suas "ordens". A liberdade de oportunidade faz que um menino senta uma sensação de poder e controle, reduzindo as resistências. Por exemplo: 'é a hora do banho'...O queres tomar com o chuveiro ou na banheira cheia?"; 'é a hora de vestir-se'...Queres eleger a roupa, ou o faço eu?-Esta é uma forma mais fácil e rápida de dizer a um menino exatamente o que fazer. SER FIRMES Em questões realmente importantes, quando existe uma resistência à obediência, nós precisamos aplicar o limite com firmeza. Um limite firme diz a um menino que assim deve parar com dito comportamento e obedecer a teus desejos imediatamente. Por exemplo: "Vais a tua habitação agora" ou ¡Pára!, os brinquedos não são para atirar". Os limites firmes são melhor aplicados com uma voz segura, sem gritos, e uma mirada séria no rosto. Os limites mais suaves supõem do que o menino tem uma opção de obedecer ou não. Exemplos de ligeiros limites: "Porquê não levas teus brinquedos fora de aqui?"; "Deves fazer as tarefas da escola agora"; "Vêem a casa agora, "Eu realmente desejo que te limpes". Esses limites são apropriados para momentos quando se quer que o menino atue num verdadeiro caminho. De qualquer modo, para essas poucas obrigações "deve estar fato", serás melhor cúmplice de teu filho se lhes aplica um firme comando. A firmeza está entre o ligeiro e o autoritário. ACENTUAR O POSITIVO Os meninos são mais receptivos em "fazer" ao que lhes ordenam. Diretoras como o "não" ou "pára" dizem a um menino que é inaceitável mas não explica que comportamento lhe agradaria em mudança. Em general, é melhor dizer a um menino o que deve fazer ("Fala baixo") antes do que não deve fazer ("Não grites"). Pais autoritários dão mais ordens "não", enquanto os demais estão propensos a aplicar o ordem com o "fazer". MANTER-SE À MARGEM Quando dizemos "quero que te vás à cama agora mesmo", estamos criando uma luta de poder pessoal com nossos filhos. Uma boa estratégia é fazer constar a regra de uma forma impessoal. Por exemplo: "São as 8, hora de acostarse" e lhe ensinas o relógio. Neste caso, alguns conflitos e sentimentos estarão entre o menino e o relógio. EXPLICAR O POR QUE Quando uma pessoa entende o motivo de uma regra, como uma forma de prevenir situações perigosas para si mesmo e para outros, se sentirá mais animado a obedecê-la. Deste modo, o melhor quando se aplica um limite, é explicar ao menino o porquê tem que obedecer. Entendendo a razão para o ordem, ajuda aos meninos a que desenvolvam valores internos de conduta ou comportamento, uma consciência. Antes de dar uma longa explicação que pode distrair aos meninos, manifesta a razão em poucas palavras. Por exemplo: "Não mordas às pessoas. Isso lhes fará dano"; "Se atiras os brinquedos de outros meninos, eles se sentirão tristes porque lhes agrada jogar ainda com eles". SUGERIR UMA ALTERNATIVA Sempre que apliques um limite ao comportamento de um menino, tenta indicar uma alternativa aceitável. Por fazê-lo soará menos negativo e teu filho sentirá escassa desvantagem. Deste modo, te empenharás em dizer "não sei se te agradará meu labial, mas isso é para os lábios e não para jogar"..."Aqui tens um lápis e papel em mudança". Outro exemplo será dizer "Não te posso dar um caramelo antes do jantar, mas te posso dar um sorvete de chocolate depois". Ao oferecer-lhe alternativas, estás-lhe ensinando que seus sentimentos e desejos são aceitáveis. Leste é um caminho de expressão mais correto. SER SERIAMENTE CONSISTENTE Uma regra pontual para uma efetiva posta do limite é evitar uma regra repetitiva. Uma rotina flexível (acostarse às 8 uma noite, às 8 e meia na próxima, e às 9 em outra noite) convida a uma resistência e se torna impossível de cumprir. Rotinas e regras importantes na família deverão ser efetivas dia depois de dia, ainda que estejas cansado ou enfermo. Se dás a teu filho a oportunidade de dar voltas a suas regras, eles seguramente tentarão resistir. DESAPROVA A CONDUTA, NÃO O MENINO É necessário que deixemos claro para nossos filhos que nossa desaprobación está relacionada a seu comportamento e não diretamente a eles. Não lhes estamos recusando. Longe de dizer "Menino mau" (desaprobación do menino). Deveríamos dizer "Não mordas" (desaprobación da conduta). Em lugar de dizer "realmente não posso controlar-te quando atuas desta forma", deveríamos dizer, "Estas latas não estão para atirar. Devem ficar no estante do armazém". CONTROLAR As EMOÇÕES Os pesquisadores assinalam que quando os pais estão muito enojados castigam mais seriamente e são mais propensos a ser verbalmente e/ou fisicamente abusivos a seus meninos. Há épocas em que precisamos levar com mais acalma, e contar até dez antes de reagir. A disciplina é basicamente ensinar ao menino como deve comportar-se. Não se pode ensinar com eficácia se és extremamente emocional. Adiante de um mau comportamento, o melhor é levar um minuto de acalma um mesmo, e depois perguntar com acalma, "que sucedeu aqui?". Todos os meninos precisam que seus pais estabeleçam as guias de consulta para o comportamento aceitável. Quanto mais experientes fazemos em fixar os limites, maior é a cooperação que receberemos de nossos meninos e menor a necessidade de aplicar conseqüências desagradáveis para do que se cumpram os limites. O resultado é uma atmosfera caseira mais agradável para os pais e os filhos. |
CHARLES E. SCHAEFER, é considerado por muitos como o "Pai da terapia de jogo". Ele é professor de Psicologia na Universidade Fairleigh Dickinson em Teaneck, Nova Jersey. Um experiente no campo da terapia de jogo, é o cofundador da Associação para terapia de jogo e o co-fundador e diretor do Instituto de Capacitação de Terapia de Jogo de Nova Jersey. O Dr. Schaefer foi reconhecido com o Distinguished Service Award-Associação Internacional para Terapia jogar em 1996, e o Prêmio de Distinção Pela Faculdade de Investigação e Bolsas, a Universidade Fairleigh Dickinson em 1994.
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