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PERIGAM A METADE DAS LÍNGUAS

Palomas
Esta é nossa língua materna é com a que nascemos. É a que mamamos de menino como dizem os anciãos. É a aprendemos e utilizamos de menino para nomear e contar as coisas que nos rodeia da natureza e sociedade. É a que empregamos para expressar nossas necessidades e saberes, conhecimentos, sentimentos e valores com nossa própria gente.


Dados da UNESCO
por Diana Salinas Plaza
Imágen: Jacob Lawrence
No mundo existem 6700 línguas faladas, no entanto a metade corre perigo de desaparecer antes de que finalize o presente século.
Assim o confirma a atualização do Atlas das línguas em perigo no mundo, a cargo de uma equipe de 25 linguistas dirigidos pelo australiano Christopher Moseley, apresentado pela UNESCO em Paris, em vésperas do DÍA MUNDIAL DALÍNGUA MATERNA, que se celebra hoje.

O Atlas -disponível na página web www.unesco.org - revela que desapareceram recentemente 2500 idiomas. Entre eles, o manés da Ilha de Man (ilha britânica), extinguido em 1974 com a morte de Ned Maddrell, seu último falante; o aasax de Tanzânia, extinguida em 1976; o ubyh de Turquia, desaparecido em 1992 com a morte de Tefvic Esenc, e o eyak de Alaska (Estados Unidos), extinguido em 2008 com a morte de Marie Smith Jones.

O Atlas expõe outras curiosidades, por exemplo, que um total de 199 idiomas contam com menos de dez locutores e mais 178 têm um número de falantes compreendido entre 10 e 50. Cabe ressaltar também que, segundo a informação brindada pela UNESCO, as guerras e as migrações ajudaram a que mais de 200 idiomas se extinguissem nas três últimas gerações.
Como dado preocupante, 538 línguas estão "em situação crítica", 502 "seriamente em perigo" e 607 "em situação vulnerável", segundo a classificação que faz o organismo internacional de diferentes "graus de vitalidade".

A UNESCO faz um especial chamado frente à situação: "Este processo só se pode frear se os governos e as comunidades de falantes tomam medidas urgentes". Ademais, consideram-nas instrumentos primordiais das expressões culturais do ser humano, "daí que a tarefa de salvaguardar as línguas em perigo de desaparecimento seja crucial para a manutenção da diversidade cultural no mundo".

Variedade lingüística
Paradoxalmente, as regiões ou países onde há maior diversidade lingüística, como Melanesia, África subsahariana, e América do Sul, Indonésia e Chinesa são aquelas onde há mais tendência ao desaparecimento dos idiomas.
Entre os fatores que incidem para determinar se uma língua está em perigo de desaparecimento se encontra a proporção de seus falantes em relação com a população total. Ao respecto, o guaraní (língua indígena do Paraguai) é um caso excepcional. O idioma se incorporou na Constituição do país e o número de seus falantes passou de 3,6 milhões em 1992 a 4,4 milhões dez anos mais tarde.

Na Argentina
• Se falam 19 línguas no país, algumas compartilhadas com outros países. Entre elas, atacameño, avá-guaraní, chaná, mapuche e pilagá.
• Segundo a UNESCO, há duas línguas em situação crítica (chaná e tehuelche) e quatro seriamente em perigo (mapuche, mbyá guaraní, chorote e iyojwa'ja).
• Três línguas estão em perigo: quechua (em Santiago do Estero), mocoví, tob.
• Três se extinguiram: ona (em Terra do Fogo), vilela (do nordeste) e gününa küne (do norte da Patagônia).

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