Os MENINOS DO REPOLLO

Nos EE.UU. oferecem-te meninos da cor de pele e olhos que desejes, sem doenças congênitas, desde Argentina oferecemos “Meninos nascidos de um repollo ou trazidos pela Cegonha”
Artista: Mónica Carretero Sáez

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Faz vários anos nos enfrentamos a novos fenômenos sociais, meninos e adolescentes que delinqüem, assassinam. Discussões, debates sobre baixar a idade de imputabilidad dos menores levá-la aos 12, 13 ou 14 anos , enviá-los a reformatórios, cárceres, matá-los!!!. São os meninos do repollo, sem mãe, pai, avó, irmãos…vagam pela rua, expostos à droga, maltratos, abuso sexual, em muitos casos manejados por adultos. A primeira instituição que deve fazer-se cargo é a família, a segunda o Estado. Toda a sociedade toda, pecamos de negligentes, não exigimos o fazer-se cargo dos meninos, com medidas concretas e apostas reais. Fazer-lhes cumprir a Convenção dos Direitos do Menino e da Lei de Proteção Integral de Meninos, Meninas e Adolescentes (lei nacional 26.061). Fora de reclamar penas mais duras para os meninos e adolescentes, corresponde demandar aos governantes maior segurança para todos, exigindo a garantia dos direitos humanos básicos de meninos e adolescentes: contenção familiar, alimentação adequada, educação gratuita, saúde e um direito básico fundamental: jogar em lugar de trabalhar nas ruas. Os orfanatos, reformatórios, lares escolas não são bons lugares para o desenvolvimento do menino, em conseqüência, também não a rua e os cárceres. A escola obrigatória “realmente”, família contenedora, exemplo, igualdade de possibilidades, amor e muito amor, educação sexual, evitará aos Meninos “do Repollo” ou “Trazidos pela cegonha”.