A campanha de tolerância “zero” à violência contra as mulheres centra a comemoração do Dia Internacional da Mulher, em reclamo de normas e orçamento estatal para o problema que causa uma morte cada três dias.As Nações Unidas relançaram este ano a campanha “UNITE” contra a violência de gênero e instaram a todos os Estados parte, incluído o argentino, a somar-se a uma cruzada para erradicar todas as formas de maltrato para as mulheres e as meninas.
A mensagem oficial do secretário geral de Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressa que “os Estados devem cumprir com suas obrigações de prevenir a violência, ajuizar aos perpetradores e proporcionar reparações às vítimas”. “Cada um de nós deve falar claramente na família, o lugar de trabalho e a comunidade, de maneira que cessem os atos de violência contra a mulher”, afirma o texto. Em base a estatísticas da organização humanitária Anistia Internacional, “é mais provável do que as mulheres entre 15 e 44 anos padeçam violência doméstica do que câncer ou crimes de guerra”. “Ao menos uma de cada três sofre algum tipo de violência caseira, e uma mulher morre cada três dias assassinada por seu próprio casal”. Além da violência doméstica, a campanha UNITE ataca a produzida em conflitos armados, nos que a violação conseguiu ser considerada legalmente crime de guerra, e à trata de pessoas, que contabilizou o último ano uns dois milhões de humanos traficados através de fronteiras. |
0 CA CHORROS:
Gracias por comentar