Quando um lactente ou menino pequeno é agitado com violência, sua cabeça se move rapidamente de atrás para diante, ocasionando que o cérebro se golpeie contra o crânio. O resultado: problemas de aprendizagem, deficiências visuais e, inclusive, a morte.
Uma das formas de violência mais frequentes e difíceis de comprovar a simples vista é a síndrome do bebê sacudido, o qual ocorre quando alguém sujeita a um menino dos ombros, braços, pés ou tronco, e o agita vigorosamente porque “é a única forma que encontrou” para que o pequeno deixe de chorar. Este fato pode causar derrames de sangue ao redor e dentro do cérebro por causa do movimento abrupto da cabeça, dando como resultado danos neuronais e até o deceso do infante. As observações de especialistas em atendimento a menores indicam que em mais do 60% dos casos é um homem quem sacode ao bebê; sendo mais específicos, quase sempre se trata de adultos maiores de 20 anos que podem ser o casal de uma mãe solteira e inclusive o pai do menor. Pelo que respecta às mulheres agressoras, é mais comum que se trate de uma pessoa à que se encarregou o cuidado do pequeno, já que este tipo de violência raramente é praticada pela mãe. As evidências mostram que o maltrato infantil se observa com mais freqüência em lares disfuncionales, onde há má comunicação e prima um ambiente de violência, mas também se encontrou que não sempre faz falta que o agressor tenha antecedentes de problemas emocionais evidentes: uma pessoa que não dormiu bem ou que passa por momentos de estresse, e que se encontra com um bebê que não deixa de chorar, pode sentir o impulso de sacudir ao pequeno para calá-lo. Na maioria dos casos, o dano gerado por uma chacoalhada violenta tem como resultado as seguintes manifestações no menor: • Irritabilidade. • Mudanças marcadas no estado de ânimo.• Sonho inexplicável.• Náuseas e vómitos. • Chacoalhadas involuntárias. • A médio prazo se observam incapacidade para aprender, desenvolvimento lento, problemas de conduta, perda parcial da vista e dificuldade para alimentar-se. Por sua vez, em casos mais severos podem apresentar-se: • Convulsões similares às de um ataque epiléptico. • Estado de inconsciência ou letargo extremo. • Problemas para respirar. • Mirada fixa. • Fraturas no crânio (quando teve um impacto na cabeça com algum móvel ou superfície dura), costelas ou extremidades (por causa da maneira em que foi sujeitado ou quando se lhe deixa cair ao solo). • Desprendimento de retina (tecido interno que se separa do resto do balão ocular) que gera perda da visão. • Estado vegetativo. • Morte do menor. |
2 CA CHORROS:
Querida amiga,
faz-me muita impressão e causa-me horror pensar que há pessoas capazes de fazer mal a bébés.
Mas infelizmente todos sabemos que existem no mundo milhares de crianças vitimas das mais terriveis violências.
Digo-te muito honestamente, eu odeio violência, tenho mesmo pavor, mas estas pessoas deviam ser severamente castigadas.
Beijinhos,
Ana Martins
oi meu tesouro!!!...custa crer que os próprios pais atuem assim com os bebês e meninos. Realmente deveria ter uma campanha que diga NÃO TENHAS FILHOS SE NÃO O VÁS A AMAR!!!...meus beijinhos e abraços!!!
Gracias por comentar