A impotência de cada membro da família onde há um com autismo, manifesta-se de diferentes maneiras, e de acordo às diferentes etapas.Falou-se dos períodos “obrigados” a passar quando se tem o diagnóstico definitivo, e que por própria experiência lhes poderia assegurar que são :
- O impacto do diagnóstico
- A negação
- O período de “luto”
- A aceitação e
- O organizar-se e tomar decisões.
Nestas etapas fluem muitos sentimentos, considerando que ao início a família é submetida a muitas tensões, pelo que se pode sentir culpa, verguenza, agastamento, tristeza, carinho desmedido, ternura, coragem…tudo isto é normal, não há porque sentir temor a crer-nos “maus”; é parte da aceitação, e é o canal que levará a poder dar no futuro uma ajuda em PAZ .
Em muitos pais ou irmãos nunca se poderá apagar o momento do primeiro impacto…dor ficará guardada intimamente, e o recordá-lo o porá à beira das lagrimas…isso também não é mau; somente é um sentimento muito pessoal que não necessariamente influirá nas ações que decida fazer mais adiante por esse filho ou irmão.
A muitas famílias lhes afeta o auto-estima; tendem a isolá-los socialmente, a pensar que não poderão relacionar-se com famílias que têm filhos “sãos”, e isso devido a que não sabem manejar a situação. O melhor é falar claro desde um início; já não estamos em épocas em que se escondia a um filho diferente, ou que a família era discriminada por esta causa.
Muitas vezes a derrota se sente antes de começar, e é que a confiança se afeta…o ônus de ter “perdido” ao filho ou irmão ideal derruba e o único que se tem claro é “não saber que fazer”…creio que quem temos um filho ou irmão com autismo, passamos por tudo isto; saquemos sempre o positivo a tudo, todo ajuda, mudemos o “porque a meu” pelo para “que a meu”, e vejamos sempre uma luz ao final do túnel escuro.
A coesão e grau de comunicação sincera, contribui a reverter sentimentos duros em esperançosos.Até a próxima……………….Viviana.
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