Nesses dias que a vida caminha acima de um e aranha como uma desses cobertores velhos que só servem para tampar móveis...sucede também...
Imagen: Diane Romanello
Sucede que as vezes a vida mata e o amor te joga silicone nos ferrolhos de tua casa, ou te abre um expediente de regulação, e te expulsa do Edén, para terras estranhas.
Sucede que as vezes sais de um bar e a luz queima a pele deste vampiro que te ama, enche-te a testa de fino pó marrom-sul, bocejas e te queimam agujetas nas asas.
Mas sucede também que, sem saber como nem quando, algo te arrepia a pele e te resgata do naufrágio.
E sempre é sexta-feira, sesta de verão, verbena na aldeia, guirnaldas em maio, tormentas que apagam o televisor. Telefones que ardem, nomeia-me tua voz, hoje janto contigo, hoje revolução, reis que perdem suas coroas, ver-te entre a multidão, abraços que incendeiam a aurora nas praias do sul.
Sucede que as vezes a vida mata e te encontras só e neste coração não reciclable se afundam petroleiros desahuciados e suspeitas que provocam miopía em lançadores de punhais.
Sucede que as vezes a vida mata e o inverno saca seu revólver, te encañona nas costelas, aterrorizam-te os álbuns de fotos e o espelho, cheira a pinheiro o carro e o mar a gasolina.
Mas sucede também que, sem saber como nem quando, algo te arrepia a pele e te resgata do naufrágio.
Sucede que as vezes sais de um bar e a luz queima a pele deste vampiro que te ama, enche-te a testa de fino pó marrom-sul, bocejas e te queimam agujetas nas asas.
Mas sucede também que, sem saber como nem quando, algo te arrepia a pele e te resgata do naufrágio.
E sempre é sexta-feira, sesta de verão, verbena na aldeia, guirnaldas em maio, tormentas que apagam o televisor. Telefones que ardem, nomeia-me tua voz, hoje janto contigo, hoje revolução, reis que perdem suas coroas, ver-te entre a multidão, abraços que incendeiam a aurora nas praias do sul.
Sucede que as vezes a vida mata e te encontras só e neste coração não reciclable se afundam petroleiros desahuciados e suspeitas que provocam miopía em lançadores de punhais.
Sucede que as vezes a vida mata e o inverno saca seu revólver, te encañona nas costelas, aterrorizam-te os álbuns de fotos e o espelho, cheira a pinheiro o carro e o mar a gasolina.
Mas sucede também que, sem saber como nem quando, algo te arrepia a pele e te resgata do naufrágio.
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