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O BEIJO

Palomas
O beijo permite avaliar se há realmente "química" entre duas
A ciência e o amor / É um estudo apresentado em Chicago
A antropóloga Helen Fisher diz que, ao beijar, até se trocam sinais que indicam fertilidade
Nora Bär Enviada especial CHICAGO
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1099817



Beijos há de todo tipo. Está o "beijo de Judas" que, segundo a tradição -e as películas de mafiosos- delata a um traidor. Também o do príncipe azul, que acorda à bela adormecida. E o do amor apaixonado, como o que retrata com sua escultura Auguste Rodin.

Para os cientistas que incursionan num área relativamente nova da ciência que tenta desarmar o quebra-cabeça do amor, o beijo é tudo isso e bem mais: uma precisa ferramenta de avaliação.

Essencialmente, poderia dizer-se que quando duas pessoas se beijam "há muita química" em jogo. Libera-se um torrente hormonal que, segundo sua composição, ativa nosso cérebro de formas diversas. Mas -sobretudo- nos permite avaliar a um potencial candidato para o apareamiento.

Estas são algumas das conclusões de estudos recentes aos que passou revista ontem, durante uma coincidida sessão da Reunião Anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, que este ano suma 148 destes encontros.

A tal ponto o beijo nos permite conhecer intimamente ao outro que "há pessoas que afirmam ter-se desencantado de sua pretendiente em três minutos depois de tê-lo/a beijado", afirmou a antropóloga despedaça Helen Fisher, autora de livros sobre a sexualidade, o amor e as diferenças de gênero no cérebro, professora da Universidade de Rutgers.

Para os homens, aparentemente, beijar é também um bom remédio antiestrés. É o que descobriu Wendy Hill, professora de neurociências da Universidade Lafayette, quando mediu os níveis dos hormônios cortisol e oxitocina em casais que terminavam de beijar-se.

No entanto, segundo afirma Fisher, quando beijamos em virtude do amor romântico, parte do cérebro enlouquece e se comporta "como se estivesse sob os efeitos da cocaína".

"O amor romântico é mais do que uma emoção, é um impulso poderoso que vem do motor da mente, do área responsável dos vícios", disse a antropóloga, que sustenta que há quatro estilos de personalidade dependendo de qual seja a composição do próprio cocktail hormonal. Através de seu lugar de Internet, Chemistry.com, Fisher pesquisou quem se sente atraído por quem em 28.000 pessoas e chegou à conclusão de que, por exemplo, aqueles nos que predomina a dopamina, que são criativos e estão dispostos a tomar riscos, procuram a pessoas com as mesmas características. Aqueles nos que predomina a serotonina, tradicionais e executivos, também se sentem atraídos para pessoas similares, mas os que têm altos níveis de testosterona, pessoas analíticas, lógicas, dotadas para as tarefas de engenharia, fazem casal com as que têm altos níveis de estrógenos, que são imaginativas, compassivas, intuitivas. Ou seja que, como diz a sabedoria popular, para que duas pessoas se atraiam, sim tem que ter "química"... E como sabe um a que "constelação" hormonal pertence o outro? ¡Beijando!

"O 90% dos seres humanos pratica o beijo -disse Fisher-. Os pássaros juntam os bicos, os elefantes juntam as trombas... Um costume tão difundido não pode ser casual. É um instinto natural para estimular os mecanismos da reprodução. Quando beijamos, vemos, cheiramos, sentimos ao outro. Sua saliva tem torrentes de hormônios que constituem um sinal de sua personalidade. Por exemplo, aos homens lhes agradam mais os beijos de boca aberta. Poderia ser porque têm um pobre sentido do olfato e do gosto, e desse modo lhes é possível medir o grau de fertilidade da mulher. O cérebro se põe ativo. Cinco nervos lhe levam mensagens do que estão sentindo. É realmente uma ferramenta de avaliação muito positiva? ou muito negativa."

Beijos... bruxos

• Gregos. Os gregos criam que os beijos dados aos amantes e aos recentemente falecidos liberavam o alma. Beijar nas mãos a um inimigo significava pedir compaixão.

• Romanos. Ao que parece, os romanos beijavam mais freqüentemente do que os gregos. Tinha mulheres às que se supunha que lhes era permitido beijar, como as prostitutas, e outras às que não.

• Intimo. Alguns pesquisadores respaldam a crença de que beijar é um gesto recente evolutivamente falando e ainda mais íntimo do que manter relações sexuais.

• Acendidos. Nos casais recentemente apaixonados, as imagens cerebrais mostram que ao beijar se "acendem" zonas vinculadas com o vício.

2 CA CHORROS:

Odele Souza

Hola Graciela querida,

Muy interesante este artícolo sobre el beso.

Preciosa, te quiero agradecer por tu participación en la enquete para una piscina segura. Ya está publicada tu sugerencia.

Besos y que tengas una buena semana junto a los tuyos.

Unknown

hola ODELE!!!, ya leeré todas las sugerencias que ván dejando los amigos!!! QUE TENGAS UNA SEMANA BONITA JUNTO A FLAVIA!!!

:)) w-) :-j :D ;) :p :_( :) :( :X =(( :-o :-/ :-* :| :-T :] x( o% b-( :-L @X =)) :-? :-h I-)

Gracias por comentar

 
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